Bem vindo ao meu blog

"Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário.
Che Guevara



terça-feira, 28 de setembro de 2010

Você é político!!

Como disse Bertolt Brecht:

"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. "

Por isso é que devemos nos envolver com a política. Não estou falando de politicagem, mas das decisões que você tem que participar enquanto cidadão livre, com opiniões e decisões.
A palavra política deriva do grego "politikós", adjetivo que significa tudo o que se refere à cidade (em grego, "pólis"). Mas o conceito de "pólis" é mais abrangente do que o nosso conceito de município. Na Grécia antiga, entre os séculos 8 e 6 a.C, surgiram as "pólis", que eram, ao mesmo tempo, a cidade e o território agropastoril em seus arredores, que formavam uma unidade administrativa autônoma e independente: uma cidade-Estado, quase como um país nos dias de hoje. Atenas e Esparta são as cidades-Estado mais famosas da Antiguidade grega.
De qualquer modo, inicialmente, a expressão política referia-se a tudo que é urbano, civil, público. O significado do termo, porém, expandiu-se graças à influência de uma obra do filósofo Aristóteles (384-322 a.C), intitulada Política. Nela, o filósofo desenvolveu o primeiro tratado sobre a natureza, funções e divisão do Estado - ou seja, o conjunto das instituições que controlam e administram um país - e sobre as várias formas de governo.
Política, então, passou a designar a arte ou ciência do governo, isto é, a reflexão sobre essas questões, seja para descrevê-las com objetividade, seja para estabelecer as normas que devem orientá-la. Durante séculos, o termo passou a ser usado para designar obras dedicadas ao estudo das atividades humanas que de algum modo se refere ao Estado. Entretanto, nos dias de hoje, ele perdeu seu significado original, que foi gradativamente substituído por outras expressões, como "ciência política", "filosofia política", "ciência do Estado", "teoria do Estado", etc. Política passou a designar mais as atividades, as práticas relacionadas ao exercício do poder de Estado.

Por isso vote consciente.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Brasil independente!!!!


Que é um país independente? A resposta é das mais fáceis. É o que se quer independente e é reconhecido como tal pelos outros. Que tem hino, bandeira, território definido, governo, assento próprio nos organismos internacionais e embaixadores em outros países, além, naturalmente – e isso é decisivo no caso brasileiro –, de uma seleção nacional de futebol. O conceito de país independente surge em oposição ao de colônia. Quando se é colônia, usa-se a bandeira e o hino da metrópole, bem como o governo dela, com as poucas vantagens e as muitas desvantagens que isso acarreta, fica-se na contingência de ser representado por ela, perante outros países, e não se tem time próprio de futebol. Aos craques locais não resta senão reforçar o time da metrópole. Pode-se acrescentar, para dar mais conteúdo ao conceito de país independente, que um país independente é... um país. Qual seja, possui uma identidade, uma personalidade, uma série de características distintivas, em suma, que o fazem digno do nome "país". De novo, isso decorre da oposição entre país independente e colônia. Quando se é colônia, tem-se uma personalidade ainda algo impregnada, quando não totalmente impregnada, pela da metrópole. A independência, mais ou menos como ocorre com um ser humano, vem com a afirmação da própria personalidade. O Brasil, ao conquistá-la, deixara de ser o Portugal de ultramar. Tinha um jeitão seu. Acrescente-se que, da independência para cá, esse jeitão (e também o jeitinho, não deixemos de registrar) só se robusteceu. Ninguém confunde Portugal com o Brasil.
Por tanto, sem essa de que o Brasil não é independente. Nós temos nossa própria identidade, embora as vezes não identificada. Problemas todos os países tem. Os nossos são menores do que de outros, disso tenho certeza.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre, Ou morrer pelo Brasil.

Texto de Roberto Pompeu de Toledo

Adaptado por Salatiel Lucas.